Nesta quinta-feira (21), o primeiro foguete espacial fabricado completamente pela Coreia do Sul não conseguiu colocar em órbita a carga que transportava em seu voo inicial, segundo anunciou o presidente Moon Jae-in. O lançamento e a separação da carga ocorreram como esperado, porém “colocar o satélite simulado em órbita continua sendo uma missão inacabada”, disse o presidente.

O lançamento de uma carga de mais de uma tonelada à órbita terrestre foi uma tentativa da Coreia do Sul de entrar para o time dos países com tecnologia espacial. O país é a 12ª maior economia do mundo e possui avanços tecnológicos reconhecidos, sendo sede da Samsung Electronics, que é a maior fabricante mundial de smartphones e chips.

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Neste momento, apenas seis países conseguiram lançar cargas de uma tonelada com foguetes próprios. Se tivesse dado certo, a Coreia do Sul seria o sétimo com o Veículo Coreano de Lançamento Satelital II (KSLV-II), apelidado de “Nuri”.

Desenvolvido no decorrer de uma década ao custo de 2 trilhões de wons (cerca de R$ 9 bilhões pela conversão atual), o foguete de três estágios pesa 200 toneladas, tem 47,2 metros de comprimento e seis motores de combustível líquido. Ele foi projetado para enviar uma carga de até 1,5 tonelada a uma altitude entre 600 a 800 km.

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“Os foguetes são a única forma possível para a humanidade chegar ao espaço“, comentou Lee Sang-ryul, diretor do Instituto Coreano de Pesquisa Aeroespacial, ao jornal Chosun Biz. Para ele, “ter essa tecnologia significa que teremos cumprido o requisito básico para nos unirmos a esta corrida de exploração espacial”.

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A tentativa do lançamento do foguete significou mais um passo no programa espacial sul-coreano, tanto que o presidente Moon Jae-in disse que, em 2022, o país quer colocar uma sonda na órbita lunar.

Fonte: UOL

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